O desabafo foi feito pelo ex-jogador do Botafogo-RJ Walter Montillo, o jogador argentino encontrou grande dificuldades em matricular o filho que é portador da síndrome de Down.

“Nunca pensei que, em meu próprio país, ia ser tão difícil matricular meu filho em uma escola… Tenho um filho com síndrome de Down, não uma bomba nuclear.

É inacreditável, há vagas até informarmos que ‘ele tem Down’. Daí não tem mais vagas”. desabafa Montillo

Através do Twitter do jogador fez um desabafo onde manifestou toda a sua indignação com que estava acontecendo.

Nunca pensei que em meu próprio país seria tão difícil colocar meu filho em uma escola. Tenho um filho com Síndrome de Down, não uma bomba nuclear. Não dá para acreditar, porque há vagas até que informamos que ele “tem down”, daí não há mais vagas! Muito triste @EducacionAR @gcba @EducacionBA”, criticou o jogador.

O jogador quis fazer uma denúncia pública, porque  ficou imaginando o que os outros pais na mesma situação sofrem.

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Ele quis que suas declarações e sua indignação fossem uma voz para os pais que, como ele mesmo explicou, “não têm câmera nem microfone”.

O jogador foi chamado na Secretaria de Educação da cidade e encontraram uma vaga no mesmo colégio em que o filho mais velho do jogador estuda.

Montillo é um atleta famoso, que pode usar da sua fama para fazer uma denúncia que viralizou e o seu problema foi resolvido rapidamente. Mas e os pais, que estão nessa mesma situação e não conseguem ajuda?

“No Brasil é proibido se negar matrícula pra uma pessoa com deficiência, pra uma pessoa com síndrome de Down ou qualquer outro tipo de deficiência. Qualquer família que for submetida a recusa de matrícula deve imediatamente apresentar esta denúncia”, explica Martinha Dutra dos Santos, diretora de Políticas da Educação Especial do MEC.

“Quando a matricula é negada, em função da deficiência, isso é crime de discriminação”, afirma Maria Antonia Goulart da ONG Movimento Down.

* Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Com informações de: Aleteia