Segundo a Defensoria Pública da União (DPU), chegaram ao Brasil cerca de 400 crianças venezuelanas sozinhas, entre agosto de 2018 a junho de 2019. Outras 1.701 chegaram com a documentação incompleta e 1.499 viera sepadas dos pais.

Problemas na Fronteira

Esse problema vem ocorrendo com frequência na fronteira entre Pacaraima (Brasil) e Santa Helena (Venezuela). Os motivos são os mais variados, morte dos pais, a separação entre pais e filhos durante o fluxo migratório, ou casos em que o menor de idade foi abandonado na Venezuela e continua em situação de vulnerabilidade.

As forças Armadas brasileira em cooperação com a Operação Acolhida se juntaram para atender essas crianças, em caso de crianças com “dificuldades migratórias”, a DPU toma as medidas necessárias para entender o que houve com o menor de idade e providenciar a documentação.

Prefeituras da região, como a de Boa Vista, têm mantido abrigos para essas crianças em vulnerabilidade social e relatam que as recebem tensas e confusas devido a separação da família e o ambiente desconhecido.

Nos abrigos, as crianças são cuidadas e mantidas até que os pais e familiares sejam encontrados, ou caso a família não consiga ser achada, ela entra para o Cadastro Nacional de Adoção, tendo em vista a integração da mesma em uma nova família.

Numero da crise na Venezuela são alarmantes!

São mais de 4 milhões venezuelanos que já deixaram seu país por causa da crise política e econômica, segundo dados da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).

Dos venezuelanos que cruzaram a fronteira para o Brasil em Roraima, de 2015 até janeiro de 2019, mais de 85 mil procuraram a Polícia Federal brasileira para solicitação de refúgio no Brasil.

Em muitos casos, são famílias inteiras que fogem juntas da crise de seu país, porém, em casos de vulnerabilidade como esse, também ocorrem casos de imigração de crianças e adolescentes desacompanhados de parentes e conhecidos.

Via:Observatório do Terceiro Setor