Hoje em um mundo onde tudo “é para amanhã”, cada vez mas o ambientes de trabalho moderno pressiona, esperando que atuemos como máquinas perfeitamente engrenadas e querem que tenhamos sucesso em um curto espaço de tempo.
Somos exigidos cada vez mais a pensar como computadores, para abordar tarefas a uma velocidade impossível e tendo que tomar decisões a cada 5 segundos, para não sermos classificados como pessoas indolentes.
Isso é humanamente impossível!
E estamos pagando um preço alto por esse ritmo de trabalho, especialmente em termos de saúde mental. A Organização Mundial de Saúde afirmou que a depressão deve ser encarada como uma crise global e alertou que o esgotamento é o principal risco ocupacional a que nos expomos, o que se tornou a “nova normalidade”.
O principal problema é que o trabalho é considerado um distintivo de honra. Ser bem sucedido no trabalho é muitas vezes equiparado a ter uma vida bem sucedida. Fomos programados desde pequenos a trabalhar duro, ter compromisso com o trabalho, isso fica registrado em nossas conexões sinápticas. Achamos que um trabalho bem feito é uma boa razão para se orgulhar, não importa o custo.
No entanto, quando o ambiente de trabalho se torna um local tóxico, tira o equilíbrio psicológico e a saúde. O trabalho da nossa vida rouba toda a nossa vida . Antes de chegar a esse ponto e já é tarde demais, devemos parar no caminho e pensar no que podemos mudar.
Embora muitas pessoas se identifiquem com sua profissão, é importante estar ciente de que não somos apenas um psicólogo, um advogado ou um médico. A nossa profissão, por mais que a amemos, é apenas uma das nossas diferentes facetas, por isso não devemos deixar obscurecer o resto.
Devemos ter cuidado com essa mentalidade de papel, confundindo a profissão com nossa identidade, deixando que ela nos defina completamente, porque acabamos sendo uma versão limitada do que poderíamos ser.
Reconhecimentos, bônus e títulos elegantes não podem nos fazer recuperar a saúde quando a perdermos. Se você comer acorrentado à mesa de trabalho ou responder a e-mails e mensagens no meio da noite, a longo prazo isso vai custar caro.
E não vale a pena pagar com a nossa saúde mental ou física. Certamente seu epitáfio não se referirá a quão rápido você respondeu aos e-mails ou quão eficiente você era. Não cometa o erro de mudar o sucesso para a saúde e de confundir “uma boa vida” com uma “vida de bens”.
É importante saber a diferença entre estar comprometido a trabalhar e se preocupar com limites insalubres porque há apenas alguns passos um do outro. Definir limites e horários, para que você possa desconectar do trabalho.
Permitir espaço para rituais de descanso e economia de tempo realmente promove eficiência e produtividade, além de permitir que você seja mais criativo. Quanto melhor você se sentir, mais você vai produzir com menos esforço.
A decisão é sua!
Texto originalmente publicado no Rincon Psicologia, livremente traduzido e adaptado pela equipe Revista Bem Mais Mulher
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