Óleo de coco, puro veneno. Soa mais ou menos assim a advertência vinda de Karin Michels, diretora do Instituto para a Prevenção do Câncer e Epidemiologia da Universidade de Freiburg e Professora da Harvard TH Chan of Public Health.

A explicação, segundo ela, são os efeitos prejudiciais dos ácidos graxos saturados do óleo de coco, que podem aumentar a quantidade de colesterol ruim no sangue e elevar o risco de doenças cardíacas.

Durante uma aula de 50 minutos intitulada “Óleo de coco e outros erros nutricionais”, a prof. Michels expressou muito claramente suas preocupações sobre o uso do óleo de coco na dieta. Para Dra. Karin Michels consumir óleo de coco é pior que consumir banha.

Essa afirmação contraria inclusive crenças populares antigas que diziam que o óleo de coco é um superalimento aliado da saúde e pode ser um choque para quem costuma usá-lo para cozinhar. De acordo com a professora não existem estudos que mostrem os benefícios significativos para a saúde do consumo de óleo de coco.

Porém a professora Michels não é a primeira especialista que afirma que este tipo de óleo é veneno e se opõem a ele como alimento milagroso. A American Heart Association emitiu um alerta em junho do ano passado, alertando que o óleo de coco não deve ser consumido em excesso. Um estudo havia descoberto na ocasião que todas as gorduras saturadas – independentemente da fonte – são prejudiciais à saúde do coração.

Existem muitas diretrizes dietéticas internacionais que recomendas o uso de gorduras saturadas com moderação. O óleo de coco adicionado à nossa dieta, só aumentaria a ingestão de gorduras insalubres. Mas nem todos os profissionais de saúde e nutrição concordam com este ponto. Existem aqueles que acreditam que o óleo de coco seja capaz de manter o colesterol sob controle.

Mas como tudo na vida, devemos sempre seguir aquela palavra máxima: Moderação

* Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Informações: Catraca Livre