Conhecimento

A “REGRA DE UMA HORA” que eu uso quando o cansaço mental não me deixa sair da cama

Por Ellyse Rafferty

Por mais que eu quisesse ser uma dessas pessoas que pula da cama de manhã com os olhos bem abertos, renovada e pronta para o dia, não consigo.

Nos dias bons, onde planejo minhas atividades e estou com a cabeça no lugar, as manhãs são inevitavelmente mais fáceis. Porém, nas manhãs difíceis, minha cama me mantem refém. Eu não quero enfrentar o dia, eu não quero acordar e com certeza não quero deixar meu santuário de cobertas quentinhas.

Entretanto, encontrei algo que me ajuda: “a regra de uma hora”.

Dentro de uma hora em que acordei, eu tenho que sair da minha cama. Se eu olho no relógio e são nove da manhã, até as dez eu não posso estar deitada ainda. Eu sou uma pessoa competitiva, e mesmo uma competição de leve com meu próprio cérebro me ajuda.

Eu digo pra mim mesma: apenas tente. Saia da cama e se levante. Se não funcionar, e dentro de uma hora você se sentir pior, então você pode deitar de novo. E as vezes eu me deito de novo.

E está tudo bem. Mas eu me obrigo a pelo menos tentar. Experimentar o dia. Eu não tenho que gostar, só preciso fazer.

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E pra isso preciso levantar. Eu preciso estar fazendo ou me mexendou ou criando. Pode funcionar como efeito dominó: se eu estou de pé, pode ser que eu tome um banho, e então tome café da manhã, e aí – do nada – já que estou de pé, posso até sair de casa.

Eu não posso prometer que irá funcionar todas as vezes, mas algo que eu sei é que eu sempre me sinto por melhor por pelo menos tentar.

Eu te encorajo a se dar uma hora. Sessenta minutos. Três mil e seiscentos segundos.

Pode ser chato, e você pode acabar se levantando para deitar no chão, ou se sentar nas escadas, ou até mesmo no chuveiro. Mas pelo menos você tentou. Você se levantou e deu uma chance para o hoje. Você fez o melhor que podia, e não há vergonha nisso.

Tem muito poder em passos pequenos. Você pode muito em sessenta minutos.

Você está lutando. E ainda saiu da cama.

* Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Texto originalmente publicado no The Mighty, livremente traduzido e adaptado pela equipe da Revista Saber Viver Mais

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