Um dia é uma brincadeira desrespeitosa, outro dia é uma piada depreciativa, outro é uma gargalhada na sua cara diante de todos da classe… Os professores sabem o que é isso – e o quanto se fica mal com isso. Você se sente ridicularizado, diminuído, refém de uma “cultura” que pouco tem de “cultivada” e contra a qual parece cada vez mais impossível reagir. Muitas vezes, você só gostaria de sumir daquela sala. Mas você é o professor!
O presidente francês Emmanuel Macron acaba de viver uma situação parecida – e de tirá-la de letra ao colocar imediatamente os pingos nos is.
“E aí, Manu?”, disparou um adolescente enquanto o presidente lhe dava a mão e saudava o público durante um ato em recordação da Segunda Guerra Mundial, em Mont Valérien, ao oeste de Paris.
A reação do presidente da França viralizou nas redes sociais. Sua resposta foi contundente:
“Você está em uma cerimônia oficial, então comporte-se como tem que ser. Você pode bancar o idiota, mas hoje vamos cantar o Hino Nacional e o Canto dos Partisans [ndr: um hino da resistência francesa durante a ocupação alemã]. A mim você chama de Senhor Presidente da República ou de senhor, entendido?”.
Nesse momento, o olhar do adolescente muda e ele apenas responde:
“Sim, senhor”.
O engraçadinho recebe em seguida mais uma lição do Senhor Presidente:
“Muito bem, e as coisas você faz em ordem. No dia em que você quiser fazer a revolução, aprenda primeiro a ter um diploma e a se alimentar por si mesmo, está claro? Depois você poderá dar lições aos outros”.
E continuou saudando o público.
O necessário “choque” da educação para o respeito e para a disciplina
A reação de Emmanuel Macron reforça a urgência de um choque de realidade no tocante à educação para o respeito e para a disciplina, que, desonestamente, é tachada de “contrária à liberdade” de crianças e adolescentes por certas ideologias que, disfarçadas de “pedagogia”, infestam os sistemas educacionais na maioria dos países do Ocidente, minando os próprios conceitos de disciplina e autoridade como se fossem “repressivos” em si mesmos.
Contrário à liberdade é incentivar as pessoas a serem escravas dos próprios impulsos.
Já respeitar conscientemente o próximo e o seu trabalho é demonstração de verdadeira liberdade, porque a liberdade verdadeira consiste em ser apto a fazer escolhas melhores, não em ceder a caprichos e voluntarismos do momento.
Fato contra todo contra-argumento é a situação disciplinar nas escolas que, dizendo mentirosamente “respeitar a liberdade de crianças e adolescentes”, na realidade os incentivam a ser perenes escravos da própria imaturidade.
Essa escravidão é imprescindível aos interesses de quem fomenta a ideologia fantasiada de pedagogia. Esses ideólogos sabem que é preciso um grande número de idiotas úteis para continuarem garantindo uma vida folgada, disfarçada de luta contra os “opressores”.
É basicamente por isso que não querem uma sociedade realmente livre, capaz de controlar os próprios impulsos e de reconhecer, para além dos clichês panfletários e enviesados, a objetiva dignidade de todos – particularmente daqueles que desmascaram a sua estupidez.
Fonte: Aleteia
Sonhos não mentem: psicóloga mostra como entender os significados do inconsciente Especialista apresenta ferramenta para…
Ilusões de ótica nas pinturas de Salvador Dali Salvador Dali foi um pintor surrealista espanhol…
Como prevenir as constipações no Outono? A constipação, assim como a gripe, está entre as…
Por: Dr. Barakat A Anvisa iniciou um processo para a regulamentação do transplante de fezes…
Por: Dr. Barakat Não quero parecer alarmista ou defender que todos passemos a viver como…
A saúde mental é um aspecto importante do bem-estar geral de uma pessoa. Algumas dicas…