Equilíbrio Emocional

Declaração de liberdade de uma mulher FELIZ

Minha mãe tinha muitos problemas. Dormia mal e se sentia exausta. Era irritada, mal-humorada e amarga, até que um dia, de repente, ela mudou.

Um dia, meu pai disse-lhe:

-Amor, estou há tempos tentando lhe dar mais atenção mas não sei como fazer até o momento não encontrei nada. Amor vou jogar bola com os amigos.

Minha mãe respondeu :

-Está bem…

Meu irmão disse-lhe:

-Mãe vou mal em todas as matérias do colégio.

Minha mãe respondeu:

-Está bem. Você vai se recuperar. E se não o fizer, você poderá repetir o ano. Mas você vai pagar com as suas reservas.

Minha irmã disse:

– Mãe bati com meu carro.

Minha mãe respondeu:

-Está bem filha. Leve-o para a oficina e procure uma forma de como pagar. E enquanto eles consertam, vá andando de ônibus ou metrô.

Sua irmã disse-lhes:

-Irmã , eu vim passar alguns meses com vocês.

Minha mãe respondeu:

– Está bem. Acomode-se no sofá da sala, e procure alguns cobertores no armário.

Nos reunimos na casa dela preocupados, encabulados em ver essas suas reações.

Nos propusemos, então, fazer um “questionamento” a ela para afastar qualquer possibilidade de reação que fosse provocada por algum “calmante”.

A nossa surpresa foi imensa, quando o minha mãe nos explicou:

“Demorou muito tempo para perceber que cada um é responsável por sua vida. Levei anos descobrindo que minha angústia, minha mortificação, minha depressão, minha coragem, minha insônia e meu estresse não resolveriam os vossos problemas. Mas, sim, exacerbaram os meus.”

Eu não sou responsável pelas ações dos outros. Eu sou responsável pelas reações de como eu me expresso perante elas, portanto, cheguei à conclusão que o meu dever para comigo mesmo é manter a calma, e deixar que cada um resolva suas pendencias da forma que lhe convier.”

Tenho feito cursos de Yoga, de meditação, de milagres, de desenvolvimento humano, de higiene mental, de vibração e programação neuro-linguística. E, em todos eles, eu encontrei um denominador comum, no final, todos nos levam ao mesmo ponto. Ou seja, eu só posso ter ingerência sobre mim mesma. Vocês têm todos os recursos necessários para resolver suas próprias vidas.

Eu só posso dar meu conselho se por acaso me pedirem. E cabe a vocês decidirem segui-lo ou não.

Então, de hoje em diante, parei de ser a receptáculo de suas responsabilidades, a carregadora de suas culpas, a lavanderia dos seus remorsos, a advogada de seus defeitos, o Muro das Lamentações, a depositária das suas frustrações, que resolve seus problemas ou sua tábua de salvação para conta de vossos desafios.

De agora em diante, eu os declaro todos adultos, independentes e auto-suficientes.

Todos na casa da minha mãe permaneceram em silêncio. Desde aquele dia, a família começou a funcionar melhor porque todo mundo em casa sabe exatamente o que lhe cabe fazer.

Autor:
UMA MULHER FELIZ

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