Calma, você não está sozinha nessa. Infelizmente o hábito de se olhar no espelho e odiar o que está vendo é mais comum do que imaginamos, e não atinge só mulheres e adolescentes, homens, idosos e até mesmo crianças já sofrem desse mal.
Por vezes nós nos preocupamos demais com o que não gostamos e esquecemos de olhar e praticar o amor próprio, e não, não me refiro a ser egocêntrico, ok?
E quais as críticas mais comuns ao nosso corpo? “estou gorda, não consigo parar de comer besteiras,” “não uso certas roupas por não conseguir “segurar o look”, “gostaria de ser tão fotogênica quanto as outras mulheres nas redes sociais,” “não estou maquiada o suficiente,” “não faço exercício físico suficiente,” “não sou bonita o suficiente, “não tenho a bunda “durinha” como a da fulana,” etc.
Focar TUDO no aspeto físico é um ato tão enraizado no nosso cotidiano, que já nem paramos para pensar nos motivos que nos levam a fazê-lo.
Compreendo que vivemos em uma sociedade onde os valores estéticos são supervalorizados e associados ao sucesso e à felicidade, a pressão social é que tenhamos um corpo perfeito (corpo construído pela mídia), e para isso sempre nos dão a sugestão de como consumir para conseguir alcançar esse objetivo.
Todavia, essa forma negativa de ver o próprio corpo, pode levar à depressão, ansiedade e a distúrbios alimentares.
Distúrbios alimentares são um conjunto de doenças em que a pessoa fica preocupada excessivamente com a comida e com a forma corporal /o peso. Os mais frequentes são: anorexia, bulimia, vigorexia, transtorno de compulsão alimentar periódica e obesidade.
A influencia do “culto ao corpo” ou corpolatria, está associada a maior probabilidade de desenvolvimento de insatisfação com o corpo e consequentemente transtornos alimentares.
Não é fácil fugir as influências da mídia, entretanto vou te fazer um convite: Que tal se amar?
Tente ser a melhor versão de você mesmo, e não busque ser como as “musas fitness”, ou as influentes da internet. Não se compare com outras pessoas.
O amor próprio abrange ouvir o seu corpo e respeitá-lo. E isso inclui ouvi-lo quando sente fome: não restrinja sua fome!
Faça as pazes com a comida, os alimentos são aliados e não nossos inimigos. É importante para o nosso equilíbrio sentir prazer ao comer.
A ideia simplista de alimentos vilões e alimentos bons gera terrorismo nutricional. Culpamos um alimento pelos nossos quilos e nossas doenças quando, na verdade, existem vários fatores envolvidos. Existem alimentos que devem ser apreciados e saboreados, alimentos que nos lembram bons momentos em família ou com os amigos.
Lembre-se do autoconhecimento, da aceitação de si mesmo e tenha conscientização de que modelos de belezas inalcançáveis são meios para aceitarmos que nosso corpo é perfeito. Que somos únicos, sem padrão.
Ame-se, não resuma sua vida a um reflexo no espelho.
Juliana Lima
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