Uma fábrica de rações em Descalvado/SP permite, desde 2016, que os funcionários levem seus pets para o escritório.

Agora, a empresa adotou mais um benefício para quem quer um melhor amigo animal: licença ‘peternidade’ de 8 horas para quem adotar ou adquirir um cachorro ou um gato.

A presença dos animais é bem-vinda em qualquer dia. Basta agendar e os animais têm crachá para entrar. As únicas exigências são que sejam recebidos no dia animais da mesma espécie, ou só cães ou só gatos, e que eles tenham mais de seis meses de vida, estejam vacinados, não sejam lactantes, grávidas ou no cio. O benefício vale apenas para os funcionários do escritório e não pode ser usado na indústria.

Cães e gatos estão cada vez mais ganhando espaço e nos últimos anos conquistaram status de membro da família. A tendência vem atrás do mercado pet, que é um dos que mais cresce no país.

O Brasil tem a segunda maior população pet do mundo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são mais de 132,4 milhões de animais de estimação, sendo 53 milhões de cães e 22 milhões de gatos. Há mais animais do que bebês nas casas brasileiras.

Gustavo Bocato, diretor de indústria é dono de um Cane Corso chamado “Luke”, acredita que a presença dos bichinhos aumenta a interação na empresa.

sabervivermais.com - Empresa deixa funcionário levar bicho de estimação para o trabalho e dá 'licença peternidade' para quem adotar um pet

“Facilita a aproximação de um com outro. Eu não tenho dúvida de que torna o ambiente de trabalho mais agradável e mais produtivo. Acho que o ambiente fica mais leve, facilita as pessoas a interagirem. Ajuda as pessoas a ficarem mais próximas e pessoas mais próximas são essenciais para um ambiente efetivo e eficiente”

O Brasil é o terceiro pais do mundo em faturamento no setor, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).

A estimativa do Instituto Pet Brasil é que mais de R$ 25 bilhões tenham circulado no ano passado por esse segmento da economia, um crescimento de 7% em relação a 2016.

Informações: G1