Por: Revista Saber Viver Mais

O fato dos países com alto indice de contaminação estarem reabrindo os estabelecimentos, está gerando uma preocupação muito grande para o atual diretor-geral da OMS, Tedros Adahnon.

Segundo ele as escolhas pessoais partir de agora vão “fazer a diferença entra vida e morte”, neste momento da pandemia. Ele alerta que agora mais do que nunca cada indivíduo vai ser tornar mais responsável por sua segurança e a das pessoas que estão à sua volta.

“Não voltaremos ao antigo normal”

Com a grande flexibilização acontecendo em praticamente todo o planeta, a Organização Mundial da Saúde (OMS), fez um alerta nesta quinta-feira, sobre o aumento da responsabilidade de cada pessoa para ajudar a barrar a transmissão da Covid-19. “Não voltaremos ao antigo normal. A pandemia já alterou a forma como levamos a vida”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

sabervivermais.com - Diretor da OMS alerta: Com a reabertura dos estabelecimentos, "escolhas pessoais vão fazer a diferença entre a vida e a morte"
Tedros Adhanom Ghebreyesus — Foto: Salvatore Di Nolfi/Keystone/AP

O diretor foi enfático em dizer para as pessoas não esperarem somente que os outros cuidem da sua segurança diante da ameaça do vírus: é preciso tomar decisões sábias e responsáveis neste momento.

“Onde vão, o que fazem e com quem se encontram devem ser encarados como decisões de vida e morte”, disse o diretor-geral. “Suas escolhas podem fazer a diferença entre a vida e a morte para um ente querido ou para um estranho.”

Tedros também pediu para que cada indíviduo conheça a realidade de onde mora e tome os cuidados necessários sugeridos pela OMS. “Conhece o número de casos relatados na sua região? Sabe onde encontrá-los?”, questionou Tedros. “Está higienizando suas mãos frequentemente? Está seguindo as recomendações das autoridades locais?”

Por fim o diretor da OMS tomou como exemplo os jovens que militam em torno de causas ambientais e raciais. Ele disse que agora é hora de se mobilizar pela garantia da saúde como um direito humano. E conclamou esses jovens a iniciar um movimento. “Precisamos que os jovens comecem um movimento global em torno da saúde”, disse.

Com informações:G1