A decisão que chocou o mundo: por que a China ficou de fora do fundo global criado pelo Brasil para salvar as florestas tropicais.
O mundo esperava um gesto grandioso — mas a China surpreendeu.
Durante a COP30, em Belém, o Brasil apresentou com orgulho o Tropical Forest Forever Facility (TFFF), um fundo global destinado a proteger as florestas tropicais e frear as mudanças climáticas.
Com promessas que já somam US$ 5,5 bilhões vindos de potências como Noruega, França e Indonésia, o plano era ambicioso: chegar a *US$ 10 bilhões até o próximo ano.
Mas um detalhe chamou a atenção — e acendeu um alerta em bastidores diplomáticos.
A China, segunda maior economia do planeta, decidiu não participar.
O que está por trás da decisão?
Segundo fontes próximas às negociações, Pequim preferiu seguir com seus próprios projetos ambientais, como o Cinturão Verde da Iniciativa do Cinturão e Rota, em vez de integrar o fundo liderado pelo Brasil.
Para analistas, a decisão reflete uma disputa silenciosa por protagonismo na pauta climática global.
Enquanto o Brasil tenta se posicionar como porta-voz das florestas tropicais — Amazônia, Congo e Sudeste Asiático —, a China aposta em investimentos bilaterais e tecnologia verde, como energia solar e carros elétricos, para construir sua imagem de potência sustentável.
O impacto para o Brasil e para o planeta
A ausência chinesa pode frear o ritmo de expansão do fundo, que buscava envolver tanto países desenvolvidos quanto emergentes.
Ainda assim, o TFFF nasce como uma das maiores iniciativas ambientais da história recente, e reforça o papel do Brasil como líder das causas ambientais no Sul Global.
Mesmo sem a China, a mobilização segue — e pode ser o primeiro passo para mudar o destino das florestas tropicais do planeta.

