Uma pulseira permite que pais com deficiência auditiva se comuniquem com seus bebês. Ela foi criada por alunos brasileiros, do Instituo Mauá de Tecnologia, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

Batizada como Silence, a pulseira detecta somente o choro, não levando em conta qualquer ruído ou barulho externo do ambiente.

O sistema funciona com duas pulseiras. Uma fica com o bebê e outra com os pais. O bebê chora e o sinal é enviado automaticamente para pulseira dos pais e ela vibra.

“O sinal funciona por wi-fi, a conexão da pulseira é por Bluetooth e tem também um sistema por rádio (GPRS)”, explica o estudante Luiz Henrique Ferreira, um dos criadores.

O equipamento foi desenvolvido como trabalho de conclusão de curso dos quatro estudantes.

Agora formados, eles querem lançar o produto no mercado em até dois anos.

“Por enquanto é protótipo. Estamos atrás de investidor para alavancar o projeto, para trazer felicidade pra quem está precisando”, declara Mateus Cherem, outro criador.

Como

Quatro estudantes de design de produtos desenvolveram o acessório que também possui outras funções, como GPS e sincronizações de dados médicos que auxiliam os pediatras.

Além da parte funcional, os estudantes pensaram na estética da pulseira e planejaram várias cores diferentes.

Para criar o projeto, os inventores tiveram ajuda da equipe de engenharia.

“A partir da ideia, eles vieram até nós da engenharia e falaram o que precisavam”, conta Fernando de Almeida Martins, professor de eletrônica.

Inspiração

A pulseira foi criada para fortalecer a questão afetiva entre pais e filhos, porque não é possível ouvir o choro do bebê durante a noite.

“Geralmente a relação familiar se torna defasada quando os filhos são ouvintes e os pais são surdos. Isso afeta o desenvolvimento da criança a longo prazo, e o produto foi desenvolvido para ajudar nesse processo”.

O aluno Matheus Camargo conta que foi exatamente essa questão que os levou a desenvolver um produto relacionado a design social.

“Fomos atrás de relatos e casos reais, e na maioria dos que encontramos, a relação pai e filho acabava se perdendo. Isso nos inspirou”.

Mais informações sobre o projeto silence clique aqui.

Fonte:Só Notícia Boa