O alumínio é um metal comum e abundante no nosso planeta: está presente o tempo todo ao nosso redor. Mas o alumínio é um metal tóxico, de difícil eliminação pelo nosso corpo, o que o torna muito perigoso para o organismo.

A ligação entre o alumínio e a doença de Alzheimer existe há muito tempo. Mas muitos cientistas acreditam que não há provas suficientes para culpar o metal, utilizado para fins variados.

O professor Chris Exley, da Universidade de Keele, no entanto, diz que sua mais recente pesquisa confirma que o material desempenha um papel no declínio cognitivo. Quando os novos resultados são colocados no contexto do que já é conhecido sobre o alumínio e a doença de Alzheimer seu significado se torna concreto.

Cientista já descobriram que o teor de alumínio no tecido cerebral de pessoas com Alzheimer (de início tardio e esporádica) é significativamente mais elevado do que em pessoas da mesma idade sem a doença.

Níveis de alumínio mais elevados foram encontrados nos cérebros de indivíduos diagnosticados com uma forma precoce da doença de Alzheimer esporádica, que experimentaram uma exposição invulgarmente elevada ao material através do ambiente. Isto significa que a doença de Alzheimer tem início em idades muito mais precoces, por exemplo, cinquenta ou sessenta anos, em indivíduos que foram expostos a níveis anormalmente elevados de alumínio na sua vida cotidiana.

Esta nova pesquisa pode sugerir que essas predisposições genéticas para a doença de início precoce estão ligadas de alguma forma ao acúmulo de alumínio no tecido cerebral. A exposição ambiental e ocupacional do alumínio resulta em níveis mais elevados de alumínio no tecido cerebral humano e em um início precoce da doença esporádica de Alzheimer.

As predisposições genéticas, usadas ​​para definir doença familiar ou de início precoce de Alzheimer, também predispõem os indivíduos a níveis mais elevados de alumínio cerebral em uma idade muito mais jovem. A melhor forma de prevenção é tomar todas as precauções possíveis para reduzir o acúmulo de alumínio no nosso tecido cerebral através de nossas atividades diárias.

* Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Informações: Jornal Ciência