Injeção conseguiu reduzir 52% os níveis de colesterol ruim, o LDL, um grande sucesso para pacientes cardíacos que sofreram infarto ou AVC isquêmico.

A novidade

Os pacientes que têm problemas com colesterol ruim, LDA, e que precisam tomar comprimidos diários, já podem comemorar. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou, nesta segunda-feira (3), novo remédio para o controle do colesterol ruim (LDL).

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Foto: Ilustração Pixabay

É a injeção INCLISIRANA, da Novartis. Ela é indicada para adultos com hipercolesterolemia primária (familiar heterozigótica ou não familiar) e dislipidemia mista.

Este medicamento é utilizado para reduzir o colesterol ruim (LDL), principalmente em pacientes de muito alto risco cardiovascular, aqueles que, já sofreram ataque cardíaco (infarto) ou derrame (AVC isquêmico).

Colesterol ruim e o infarto

Simplificando, o colesterol ruim (LDL), é um tipo de gordura que circula pela corrente sanguínea e silenciosamente vai se acumulando nas veias e artérias. Assim, esse acumulo de gordura vai impedindo o fluxo de sangue, quando uma artéria fica muito entupida, o sangue não chega em boa quantidade ao coração ocasionando o enfarto.

Essa é a razão dos pacientes tomarem sinvastatina, em doses diárias, para combater esse colesterol.

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A injeção contra colesterol, inclisirana, utiliza como mecanismo de ação um pequeno RNA de interferência que limita a produção da proteína hepática PCSK9, auxiliando na redução dos níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue.

Redução em 52% do colesterol ruim (LDL)

Segundo a série de estudos Orion, que demostrou os dados de eficácia e segurança do medicamento, duas injeções da substância ao ano foram suficientes para reduzir, em média, 52% dos níveis de colesterol ruim (LDL) em pacientes que já tomavam a dosagem máxima de estatina tolerada, mas que ainda não haviam alcançado a meta de acordo com seu risco cardiovascular.

Uma dos benefícios desta injeção é que ela é aplicada em duas doses durante o ano, sendo eficaz na redução do colesterol, e, assim permitindo que os pacientes se livrem dos comprimidos diários.

Com informações: R7 noticias