Se você acha que precisa caprichar na maquiagem para ser vista como mais atraente, a ciência acaba de jogar um balde de água fria nessa ideia.

Um estudo conduzido pelas universidades de Bangor e Aberdeen, publicado no Quarterly Journal of Experimental Psychology, analisou fotos da mesma mulher com diferentes níveis de maquiagem. O objetivo? Descobrir qual versão seria considerada mais atraente — tanto por homens quanto por outras mulheres.

O resultado surpreendeu até os pesquisadores:
As pessoas preferem, em média, 40% menos maquiagem do que aquela aplicada inicialmente.

Ou seja, enquanto muitas mulheres acreditam que maquiagem mais intensa gera uma impressão melhor, o público percebe o contrário. As versões mais “naturais” foram consistentemente avaliadas como mais bonitas, mais confiáveis e mais agradáveis.

Por que isso acontece?

Os cientistas sugerem que a percepção social pode estar sendo moldada por influenciadores, celebridades e filtros de redes sociais — criando uma ilusão de que mais é melhor. Na vida real, no entanto, a preferência média é por um visual mais suave.

O grande paradoxo

Muitas mulheres se maquiam pensando no olhar dos outros…
…mas o “outro” prefere algo bem mais leve.

Em resumo: enquanto você acha que precisa de 100%, o mundo está enxergando beleza no 60%.

O que isso revela sobre nós

Esse estudo não fala apenas de maquiagem — ele revela como subestimamos a naturalidade e superestimamos padrões estéticos exagerados. E talvez seja por isso que tanta gente se sente pressionada a sempre fazer mais, mesmo quando o melhor está no menos.