Les Avanchets é uma cidade na Suíça onde a maioria das pessoas cultivam os seus próprios alimentos em hortas caseiras. Além do cultivo, a troca de alimentos também é muito comum: quem tem cenouras sobrando troca por couves ou limão e assim todos garante uma alimentação saudável e variada, sem agrotóxicos.
A saúde mental também entra nesta conta positiva, já que mexer na terra melhora significativamente o nosso bem estar e esta troca de alimentos acaba aumentando a interação social e o fortalecimento comunitário. As hortas urbanas têm se mostrado ferramenta poderosa para criar solidariedade entre vizinhos, amizades e estabelecer a economia circular.
A agricultura urbana é um tema que tem merecido cada vez mais destaque no mundo, uma alternativa a cidades sem espaços verdes, onde o contato das pessoas com a natureza vem diminuindo cada vez mais. Mas, as raízes deste movimento são antigas.
A construção desta cultura começou com a I Guerra Mundial. Com o fim dos conflitos a Suíça e outros países da Europa, como Inglaterra, França e Alemanha, deram aos cidadãos terrenos onde pudessem reconstruir a vida, o que deu origem a muitas cidades com uma forte cultura de agricultura urbana.
Esta possibilidade apareceu principalmente em cidades e bairro periféricos. As hortas urbanas garantiram a oferta de alimentos, a saúde e a estabilidade social em muitos lugares devastados pela guerra.
E Les Avanchets manteve esta cultura forte até os dias de hoje. O cultivo de alimentos por lá é uma tradição sustentável passada de uma geração para a outra. As crianças aprendem a plantar e cultivar as suas frutas favoritas com técnicas que mesclam métodos antigos e tradicionais de plantio.
Em muitas outras cidades, a agricultura urbanas perdeu seu espaço. Mas as pessoas de Les Avanchets mantêm ainda hoje o equivalente a 5º mil hectares de hortas caseiras.
Este cenário foi fotografado pelo renomado ambientalista e fotógrafo francês Yann Arthus-Bertrand. As fotos aéreas da cidade mostram como uma alternativa às paisagens urbanas que conhecemos.
Os moradores dizem que seus jardins trazem soluções para problemas pessoais, sociais e ambientais e garantem que pretendem continuar a dedicar seu tempo livre ao plantio, atividades ao ar livre, cultivo de alimentos saudáveis sem venenos – um jeito de fortalecer a comunidade e proteger o meio ambiente.
Fonte: Ciclovivo
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