Você já teve a sensação de que os dias estão voando, os anos passam num piscar de olhos e a infância parece ter durado uma eternidade?
Pois é — não é apenas impressão. A ciência confirma que o tempo realmente parece correr mais rápido conforme envelhecemos.
Mas o mais curioso é o motivo por trás disso.
O SEGREDO ESTÁ NO NOSSO CÉREBRO
Pesquisadores da Universidade Duke (EUA) e da Universidade de Munique (Alemanha) descobriram que tudo está relacionado à forma como o cérebro processa e armazena as experiências ao longo da vida.
Na infância, quase tudo é novidade: o primeiro dia de aula, o primeiro amigo, o primeiro passeio…
Cada novo momento é registrado em detalhes pelo cérebro, criando uma enorme quantidade de memórias.
Resultado? O tempo parece se arrastar, porque o cérebro está trabalhando em ritmo acelerado para processar tantas informações novas.
Mas, conforme envelhecemos, a rotina toma conta.
O cérebro reconhece padrões, deixa de registrar detalhes e “reserva energia” para o que já conhece.
Assim, os dias passam sem grandes novidades — e a sensação é de que o tempo está voando.
A EXPLICAÇÃO NEUROCIENTÍFICA
O professor Adrian Bejan, da Universidade Duke, explica que o envelhecimento desacelera o processamento visual e mental.
Nosso cérebro passa a captar menos “quadros por segundo” do que antes — é como assistir a um filme com menos frames.
“Quando somos jovens, o cérebro capta mais imagens por segundo. Por isso, cada segundo parece mais longo”, afirma Bejan.
Em resumo:o tempo não acelera — nós é que o percebemos de forma diferente.
COMO “DESACELERAR” A SENSAÇÃO DO TEMPO
Boa notícia: dá para enganar o cérebro e fazer a vida parecer mais longa e rica.
Veja como:
Busque experiências novas. Viaje, mude o caminho para o trabalho, conheça pessoas diferentes.
Pratique presença. A atenção plena (mindfulness) ajuda a “alongar” o tempo e aumentar a consciência de cada momento.
Aprenda algo novo. Estudar, tocar um instrumento ou dominar um hobby ativa o cérebro e cria novas conexões neurais.
Viva com emoção. Momentos marcantes, sejam alegres ou desafiadores, ficam mais vívidos na memória — e fazem o tempo valer mais.
CONCLUSÃO
O tempo não está correndo mais depressa — é o nosso cérebro que está registrando menos da vida.
A rotina, a pressa e a falta de novidade fazem os dias se misturarem e desaparecerem num piscar de olhos.
Mas quando você se permite viver algo novo, sentir intensamente e estar presente, o tempo desacelera… e a vida ganha profundidade.
Afinal, o segredo não é ter mais tempo — é viver cada instante como se fosse o primeiro.
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