O sequenciamento é importante porque ajuda a identificar o vírus e a sua semelhança com os vírus que foram registrados em outros países. Consequentemente isso deve auxiliar no desenvolvimento de medicamentos, vacinas e tratamentos eficazes.
O feito dos pesquisadores brasileiros em terem mapeado em dois dias é extremamente notável, haja visto que em outros países o trabalho de sequenciamento do genoma do coronavírus está durando 15 dias.
A pesquisa foi realizada por cientistas do projeto Cadde, do Instituto Adolfo Lutz, ligado ao Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da USP e à Universidade de Oxford, e apoiado pela Fapesp e pelo Medical Research Centers, do Reino Unido.
O recorde do mapeamento brasileiro está sendo destaque no mundo todo e deve permitir que os cientistas acompanhem em tempo real o desenvolvimento dos organismos do coronavírus.
Com esse sequenciamento, os cientistas puderam disponibilizar o resultado para um banco de dados acessado por pesquisadores de todo o mundo, com isso já foi feito a descoberta que o vírus encontrado no paciente brasileiro se assemelha geneticamente com um genoma sequenciado na Alemanha.
“Uma sequência só não revela muita coisa, mas a importância é mostrar que rapidamente somos capazes de fazer e colocar isso à disposição de outros cientistas do mundo. Quanto mais genomas tivermos, mais podemos entender como a epidemia vai evoluindo no mundo. Por isso precisamos ter isso muito rapidamente”, explicou ao jornal O Estado de S. Paulo a pesquisadora Ester Sabino.
O trabalho de sequenciamento foi desenvolvido a partir da coleta da amostra recolhida de um paciente de 61 anos de São Paulo. Ele havia chegado recentemente da Itália, ele frequentou a região da Lombardia, uma das mais afetadas pelo vírus no país. A Itália por exemplo, ainda não disponibiliza o resultado do sequenciamento do genoma do vírus encontrado no país.
A verdade é que os nossos cientistas têm uma capacidade grande na área de pesquisa cientifica em saúde. Como outra pesquisa que foi desenvolvida no Paraná que deve revolucionar o tratamento de pessoas com cortes ou até mutilações. Eles desenvolveram uma membrana capaz de recuperar ossos, pele e cartilagem.
Ester Sabino, pesquisadora brasileira que coordenou e ajudou a sequenciar o genoma do corona vírus em 48 horas, disse em entrevista que as pesquisas sobre o corona vírus ainda estão desenvolvimento, “Temos trabalhado para desenvolver uma tecnologia rápida e barata. Todos os casos que forem confirmados no Adolfo Lutz serão sequenciados. A ideia é fornecer informações que possam ser usadas para entender a epidemia em curso, para que outros cientistas possam comparar os dados. Essa cadeia de informação de todo mundo junto é importante para o mundo poder responder à epidemia”, disse Ester.
Neste momento de incertezas sobre o novo coronavírus, é muito importante ter a informação correta e os brasileiros estão mostrando que sabem atuar com vigilância epidemiológica em saúde. Parabéns a todos os cientistas.
Com informações: Razões para Acreditar
Sonhos não mentem: psicóloga mostra como entender os significados do inconsciente Especialista apresenta ferramenta para…
Ilusões de ótica nas pinturas de Salvador Dali Salvador Dali foi um pintor surrealista espanhol…
Como prevenir as constipações no Outono? A constipação, assim como a gripe, está entre as…
Por: Dr. Barakat A Anvisa iniciou um processo para a regulamentação do transplante de fezes…
Por: Dr. Barakat Não quero parecer alarmista ou defender que todos passemos a viver como…
A saúde mental é um aspecto importante do bem-estar geral de uma pessoa. Algumas dicas…