Vida Saudável

Droga criada a partir da couve-de-bruxelas para tratar Alzheimer

Couve-de-bruxelas é uma verdura que lembra pequenos repolhos e por isso, também é chamada de repolhinho, é do mesmo género que a couve. Ela tem a particularidade de crescer ao longo do talo da planta, que na época da colheita fica totalmente coberto pelos pequenos repolhos. Rica em vitamina A, é a base para uma nova droga anti-Alzheimer.

A medicação foi desenvolvida por cientistas das Universidades de Aberdeen, na Escócia e Durham, no Reino Unido. Segundo eles, a droga tem “muito potencial” para interromper as células cerebrais que levam à doença.

O medicamento é composto de vitamina A “sobrecarregada”, que é encontrada em vegetais como brotos e cenouras.

A droga também pode beneficiar ALS – ou doença de Lou Gehrig – que afeta os músculos dos braços, pernas, boca e sistema respiratório.

A pesquisa foi realizada junto com a empresa de desenvolvimento químico High Force Research. Os resultados da pesquisa no laboratório serão publicados no ano que vem.

Vitamina A

Quando decomposta pelo corpo, a vitamina A se transforma em uma substância química chamada ácido retinóico, que é crucial para o desenvolvimento do sistema nervoso.

Níveis mais altos de ácido retinóico no corpo poderiam deter os danos aos nervos e aumentar o número de células nervosas, esperam os pesquisadores.

O projeto custou £ 250.000, pouco mais de 1 bilhão de reais.

E dois anos para desenvolver sinteticamente a vitamina A, os especialistas esperam que estejam a um passo do tratamento da doença de Alzheimer, Parkinson e neurose motora.

“Estamos avançando com uma nova terapia que poderia ser usada para ajudar pessoas com a doença de Alzheimer”, disse o professor Peter McCaffery, que pesquisa a vitamina A na Universidade de Aberdeen, na Escócia.

“Nosso trabalho ainda está em um estágio inicial, mas acreditamos que este é um desenvolvimento positivo e que as novas drogas parecem proteger [as células nervosas]”.

“E essas super versões da vitamina A estão fazendo a diferença, pelo menos no laboratório, acrescentou McCaffery.

“Estamos basicamente tentando criar uma versão massivamente amplificada do que a vitamina A já faz para o corpo.

“Agora queremos testá-las ainda mais e solicitar as patentes necessárias, mas estou satisfeito com a forma como as coisas progrediram desde 2016”, concluiu.

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Informações:Daily Mail

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