Você já reparou que costuma acordar no mesmo horário todas as madrugadas, especialmente entre 2h e 3h da manhã? Isso não é coincidência. Segundo especialistas em saúde natural, esse padrão pode estar ligado a uma série de fatores fisiológicos e hábitos do dia a dia que, silenciosamente, estão afetando a qualidade do seu sono.
O médico Dr. Eric Berg, que passou anos lidando com insônia antes de superar o problema, compartilhou recentemente algumas explicações que podem ajudar quem sofre com esse tipo de despertar noturno. Para ele, o ponto de partida é o cortisol, conhecido como o hormônio do estresse. Em um organismo equilibrado, o cortisol atinge seus níveis mais baixos por volta das 2h da manhã, favorecendo o sono profundo. No entanto, quando há desequilíbrios — como estresse acumulado, alimentação inadequada ou carências nutricionais — esse ciclo se inverte, e o corpo entra em alerta justamente quando deveria estar relaxando.
Um dos principais gatilhos dessa desregulação é a deficiência de magnésio, um mineral essencial para o relaxamento muscular e o equilíbrio dos eletrólitos. Quando está em falta, pode causar sintomas como câimbras, tensão nas costas, espasmos e até insônia. Além disso, dietas ricas em açúcar e carboidratos não só prejudicam o sono ao provocar picos e quedas bruscas na glicemia, como também contribuem para o esgotamento do magnésio no organismo — criando um verdadeiro ciclo vicioso.
Outro fator que influencia diretamente no sono é o horário e o tipo de alimento consumido à noite. Comer grandes quantidades de proteína ou refeições pesadas muito tarde dificulta a digestão e mantém o corpo ativo, quando ele deveria estar desacelerando. Dr. Berg recomenda refeições mais leves no fim da tarde e evitar petiscos antes de dormir.
Curiosamente, o sal também pode ser um aliado. O desejo por alimentos salgados à noite pode indicar que o corpo está precisando de mais sódio para equilibrar os níveis de cortisol. Incluir sal marinho de forma equilibrada nas refeições pode ajudar a reduzir esses despertares noturnos.
Além da alimentação, os hábitos noturnos têm grande impacto. Assistir a conteúdos agitados, expor-se à luz azul de celulares e TVs ou manter a mente ocupada com redes sociais são práticas que inibem a produção natural de melatonina — o hormônio do sono. Trocar essas atividades por leitura leve, iluminação suave ou rituais relaxantes pode ajudar a preparar o corpo para descansar melhor.
Dr. Berg também destaca a importância de cuidar da saúde do fígado, especialmente entre 1h e 3h da manhã, período em que esse órgão atua ativamente no processo de desintoxicação. O consumo frequente de álcool ou medicamentos que sobrecarregam o fígado pode ser mais uma peça nesse quebra-cabeça do sono interrompido.
Por fim, se você acordar no meio da noite, evite acender luzes fortes ou mexer no celular. Em vez disso, leia algo tranquilo com uma luz suave, permitindo que o corpo volte ao estado de relaxamento sem interferir na produção de melatonina.
Com pequenas mudanças na rotina, é possível transformar suas noites. Ajustes simples — como melhorar a alimentação, diminuir o estresse, respeitar o ciclo natural do corpo e criar um ambiente mais acolhedor — podem ser a chave para noites de sono profundo e reparador.
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