Autores

Tapioca: Comer ou não comer? – Dra Daniela Mendes Tobaja

Por Dra Daniela Mendes Tobaja

Sem dúvida a tapioca caiu no gosto e na rotina de muitos hoje, grande parte do público, são os adeptos ao um estilo de vida mais saudável.

Além ser muito saborosa, a tapioca é uma das poucas opções sem glúten e de fácil acesso no contexto social.

Para ficar claro, o glúten é uma fração proteica encontrada no trigo, na cevada e derivados, exemplificando: pizzas, lanches, massas, bolos, pães, etc. Hoje já podemos ter clareza de muitas patologias ou sintomas desconfortáveis decorrente a ingestão (na maioria da vezes excessiva) de glúten. Existem 3 possíveis patologias relacionadas ao glúten:

1-) Doenças celíaca: doença autoimune que afeta 1-2% da população. Neste caso faz-se a exclusão total do glúten, após diagnóstico médico.

2-) Alergia ao trigo: é uma alergia rara. Esta associada com o contato, ingestão e/ou inalação do trigo. Acredita-se que seja mais frequente em pessoas que trabalham com a matéria prima, como padeiros, por exemplo.

3-) Sensibilidade alimentar (subdivida em níveis, como leve, moderada e grave): caracterizada como uma resposta inflamatória tardia (portanto não imediata após consumo), como sintomas diversos como: distensão abdominal, edema principalmente nas mãos ou pés, cansaço crônico, problemas digestivos, alergias de pele, entre muitos outros.

Leia também: Chá de abacaxi, pra deixar a barriga chapada: é diurético e emagrece

Estima-se que afete 6% da população. Nestes casos, geralmente não há necessidade de exclusão total do glúten e sim diminuir a frequência de acordo com a tolerância oral.

Para todos esses casos a tapioca pode se uma boa opção de substituição ao glúten, porém o que muitos não sabem, é que a tapioca é um carboidrato de alto índice glicêmico, ou seja, é capaz de aumentar bastante a glicemia (que é o açúcar no sangue), da mesma forma que um pão francês ou arroz branco, entre outros alimentos refinados.

Esse aumento esta diretamente relacionado ao aumento de peso e principalmente maior risco de diabetes. Para minimizar esse risco, faz se necessário saber combinar a tapioca com recheios que possuam um baixo índice glicêmico e insulinêmico, ou seja, não estimular a liberação do hormônio insulina, responsável pelo transporte de carboidrato para célula.

Um ideal de combinação:
Tapioca (carboidrato) + chia (fibra) + Frango (proteína) + Brócolis (fibra e minerais)

Quanto a frequência, quantidade, horário de consumo, a melhor forma orientação é individual, principalmente de acordo om alguns parâmetros avaliados em exames de sangue e objetivos e rotina de cada paciente.

Daniela Mendes Tobaja

Recent Posts

5 Filmes imperdíveis na netflix com elenco de peso e roteiros brilhantes!

Somente Elas (Boys on the Side) 1995, herbert ross Jane, uma cantora desempregada; Robin, uma…

13 horas ago

Finalmente! o maior filme da carreira de Tom Cruise voltou pra netflix

Missão: Impossível — Efeito Fallout Quando uma operação dá errado, Ethan Hunt (Tom Cruise) se…

3 dias ago

Existe um tipo de café mais saudável? nutricionista responde!

O café é uma paixão nacional e faz parte da rotina da maioria dos brasileiros.…

5 dias ago

Produtos ‘Zero’: saudáveis ou só mais uma jogada de marketing?

Você consome produtos “zero” achando que está fazendo o melhor para a sua saúde? Pode…

6 dias ago

Chocante! filme que superou barbie em bilheteria já está na netflix!

Wonka é uma comédia musical vibrante que revela as origens do excêntrico e genial Willy…

7 dias ago

Novo filme de suspense espanhol na netflix vai te prender até o último segundo

Sinopse de "Mikaela" Prepare-se para um suspense eletrizante que combina ação explosiva, clima extremo e…

1 semana ago