Conhecimento

Segundo estudo as mulheres tem mais dificuldade em assumir que roncam do que os homens

O Journal of Clinical Sllep Medicine, divulgou no fim de abril um novo estudo que aponta que o ronco feminino é sub-representado.

O ronco traz inúmeros danos, inclusive é o sinal mais comum da apneia obstrutiva do sono, que se caracteriza por uma parada respiratória súbita.

Essa parada acontecendo várias vezes a noite, acaba reduzindo o oxigênio no sangue causando vários danos ao organismo.

Estudo

Um estudo com 1.913 pacientes com idade aproximada dos 50 anos foi feito ao longo de 2 anos, onde realizaram diversos exames de polissonografia, que diagnosticam os distúrbios do sono.

Os pacientes também receberam um questionário no qual deram uma nota que representasse o quão severo era seu problema de ronco.

Mulheres tem dificuldades em assumir que roncam.

Os pesquisadores então começaram a comparar os resultados das conclusões das polissonografias com o questionário feito pelas pessoas, e ainda acompanharam cada paciente em uma noite para ter suas próprias medições.

Os resultado apontou que 88% das mulheres do estudo roncavam, mas somente 75% delas reconheciam que o faziam. Já com os homens, quase não tinha diferença entre os números, 93% deles assumiam que roncavam, porém os que efetivamente roncavam era 92,6% segundo os exames de polissonografia.

Outro dado que chamou a atenção dos pesquisadores e contrariou um senso comum: mulheres roncam tão alto quanto homens.

No grupo de mulheres que nem sequer se descreviam como roncadoras, 36.5% produziam barulho muito alto!

O médico Nimrod Maimon, coordenador da pesquisa e professor da Ben-Gurion University, em Israel, afirmou que o principal achado do estudo foi o fato de as mulheres não se verem como roncadoras: “elas tendem a não compartilhar a informação e a subestimar o barulho que fazem”.

Dr. Nimrod e sua equipe acreditam que esse comportamento feminino se dá por causa do ronco ser tratado como uma característica considerada masculina.

“O problema de as mulheres relatarem com menos frequência o distúrbio, e também de o descreverem como moderado, pode ser visto como uma barreira para o correto diagnóstico de apneia obstrutiva do sono”, acrescentou o doutor.

Com informações: G1

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