O Prêmio Educador Nota 10 foi criado em 1998 pela Fundação Victor Civita que, desde 2014, realiza a premiação em parceria com Abril, Globo e Fundação Roberto Marinho.
Esse prêmio reconhece e valoriza professores da Educação Infantil ao Ensino Médio e também coordenadores pedagógicos e gestores escolares de escolas públicas e privadas de todo o país. O prêmio é considerado o maior da educação básica do pais.
Uma das 50 finalistas desse ano é a professora Marcelia Leal Silva, ela leciona na U.I. Maria do Carmo Abreu da Silveira, em São Luís, a professora apresentou um projeto de língua estrangeira,‘Reggae: Uma arte de resistência’.
“O nosso projeto tem como objetivo ampliar o conhecimento cultural dos alunos, trabalhar a Língua Inglesa dentro da música, elevar a autoestima dos alunos, combater o preconceito dentre outros”, disse a professora.
Foram três meses com aulas de várias canções de reggae, nacionais e da Jamaica. A professora envolveu alunos do 7º, 8º e 9º ano em saula de aula que recebia artistas convidados para um diálogo.
Os estudantes decoravam o espaço, cantavam, declamavam poemas e presenteavam os homenageados com produções escritas ou artísticas.
Durante o período do projeto foram dez bandas visitantes, entre elas, ‘Filhos de Jah’, Raiz Tribal, Dub Brown, Dj Waldiney e o cantor jamaicano Sly Foxx.
“Foi algo nunca visto na rede pública. Imagine alunos carentes frente a frente com artista de renome, aprendendo de forma dinâmica uma cultura forte no Maranhão mas nunca estudada a fundo. No ultimo dia todos os homenageados fizeram um show(gratuito) na quadra da escola. Fizeram como forma de retribuição às homenagens”, conta a professora.
No final do projeto percebeu-se uma melhorar significativa na compreensão oral, vocabulário e até a pronúncia da língua inglesa. Professora Marcelia disse ao G1, que não esperava chegar tão longe no Prêmio Educador Nota 10, e que está muito feliz.
“Eu sabia da relevância do projeto mas como a concorrência era grande(+de 3500 projetos) não imaginava que o meu tivesse essa visibilidade”
“Estar entre os 50 prova que vale a pena qualquer esforço em prol da classe estudantil. Mostra que a persistência do professor em encontrar estratégias que aproxime o conhecimento à realidade do aluno é algo fundamental nesse processo. Me faz acreditar que estou no caminho certo, apesar de tantos obstáculos. Me dá um ânimo pra continuar seguindo e melhorando a cada dia”, disse a educadora.
Com informações: G1
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