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Cientistas descobrem a causa e a cura de um tipo de pressão alta
Cientistas fizeram uma descoberta importante em relação a um tipo específico de pressão alta. A causa dessa condição é o aumento da produção de aldosterona, e a cura envolve a remoção de uma das glândulas suprarrenais.
A maioria das pessoas com hipertensão não sabe exatamente por que têm essa doença, mas agora temos informações promissoras. Pesquisadores da Universidade Queen Mary, no Reino Unido, descobriram a cura para um tipo de pressão alta que envolve a remoção de uma das glândulas adrenais.
O estudo revelou que cerca de uma em cada vinte pessoas com hipertensão grave tem um pequeno nódulo benigno que produz aldosterona, um hormônio responsável por regular o equilíbrio de sal no corpo.
A descoberta mais recente está relacionada a uma variante genética encontrada em alguns desses nódulos, que causa uma produção excessiva do hormônio, levando a um desequilíbrio de sal no corpo. A remoção de uma das glândulas suprarrenais é a solução para esse problema.
Esse tipo de hipertensão grave ocorre devido a uma alteração na proteína chamada CADM1, que interrompe as conexões entre as células do corpo, impossibilitando a regulação adequada da produção de aldosterona.
Consequentemente, o paciente desenvolve pressão alta grave e um acúmulo excessivo de sal no corpo.
A pesquisa dos cientistas de Londres começou quando médicos observaram flutuações nos níveis hormonais de um paciente que participava de um estudo sobre hipertensão resistente.
O diagnóstico da hipertensão causada por essa falha na aldosterona é raro, pois o hormônio não é rotineiramente medido como possível causa.
Menos de 1% das pessoas recebem esse diagnóstico.
Xilin Wu, professora da universidade e coordenadora do estudo, recomendou que a aldosterona seja medida por meio de um teste de urina de 24 horas ou de uma única medição sanguínea. Isso permitiria identificar um número maior de pessoas com hipertensão.
A cura para a pressão alta causada por essa disfunção da glândula é a remoção de uma delas.
Após a remoção, os pacientes com hipertensão grave não apresentaram mais a doença e não precisaram de tratamentos adicionais.
Morris Brown, professor da Queen Mary e coautor do estudo, explicou: “Como os nódulos de aldosterona nesse estudo eram tão pequenos, agora estamos investigando se a cauterização momentânea do nódulo pode ser uma alternativa à remoção cirúrgica da glândula adrenal inteira”.
Isso significaria que os pacientes não precisariam tomar medicamentos pelo resto da vida.
Informações obtidas da Universidade Queen Mary, em Londres.
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