A expectativa de retorno à escola, para muitos pais traz a sensação de alivio, para outros traz muita preocupação e uma certa apreensão. A verdade é que ainda é muito cedo para avaliar se a exposição de crianças (e suas famílias) ao contágio pelo coronavírus, deixou de ser uma ameaça ou não.
No Reino Unido, as escolas reabriram em 1° de junho, crianças da pré-escola e anos iniciais não puderam mais fazer as aulas sentadas lado a lado no carpete, como de costume, mas sim enfileiradas em carteiras — um modelo de sala de aula mais antiquado e menos interativo, porém menos da metade dos alunos voltaram para sala de aula.
Em Cingapura, alunos limpam as própria carteira escolares e seguem um caminho já pré-determinado até suas salas de aula, outra estratégia das escolas para incentivar o uso de máscaras pelas crianças pequenas foi comprar um estoque extra e pedir que cada criança decore a sua.
A França reabriu as escólas em 11 de maio, porém algumas escolas tiveram de fechar temporariamente na semana seguinte, depois que surgiram 70 novos casos de covid-19 no ambiente escolar.
Na Dinamarca, as escolas reabriram desde 15 de abril, as crianças devem lavar as mãos de cinco e seis vezes por dia.
Em Portugal, que tem escalonado sua volta às aulas desde 18 de maio, as crianças da pré-escola fizeram parte da última leva de estudantes que retornaram à escola. Em um vídeo produzido pela Direção Geral de Estabelecimentos Escolares, pede-se que as crianças “não toquem na boca, no nariz e nos olhos, mesmo que estejam com as mãos limpas”, e conversem com os professores “se estiverem tristes ou se sentindo mal”.
As secretárias estaduais de educação não têm previsões de quando as aulas presenciais retornarão. O CONSED (Conselho de Secretários Estaduais da Educação), afirmou que “está trabalhando com suas equipes nas estratégias sanitárias, financeiras e pedagógicas que serão colocadas em prática a partir do momento em que as datas forem definidas”.
O Consed fez a elaboração de várias diretrizes para ajudar redes e escolar no retorno às aulas. Uma das orientações, está em suspender todas as atividades presenciais em grupos, limitar a quantidade de alunos dentro das salas de aula, e fazer o revezamento de entrada e saída e recreação nas escolas.
Na parte pedagógica, o documento orienta as escolas a ampliar sua jornada diária e a repor aulas aos sábados e à noite, para compensar as perdas da quarentena; a dar apoio psicossocial a alunos e professores e a fazer uma busca ativa de alunos que possam ter decidido abandonar os estudos durante o período de isolamento.
“O momento de reabertura de escolas deve ser guiado pelo melhor interesse das crianças e por preocupações gerais de saúde pública, com base na avaliação dos riscos e benefícios e das evidências (locais)”, diz o documento da ONU.
O documento da ONU termina pedindo que a reabertura de escolas em países e regiões que emitam protocolos de higiene, sejam claros e de fácil entendimento, que educadores de grupos de risco sejam preservados do ambiente presencial, que exames escolares não essenciais sejam adiados, que pagamentos de salários sejam preservados e que a higiene pessoal ganhe novo protagonismo neste período de pandemia.
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