Cada dor que experimentamos em um nível físico pode ser atribuída a um estado emocional específico, que é o que sentimos dentro de nós.
Certamente, a partir deste ponto de vista, não há regras fixas e as origens das dores físicas podem ser muito diferentes.
A dor funciona como um mecanismo do corpo para passar uma mensagem, mostrar que algo não vai bem. “Sem a dor, nós prejudicaríamos muito mais nosso organismo pelo simples descuido. Imagine as luzes do painel do carro que mostram quando a gasolina chegou na reserva, quando o motor está superaquecido, o óleo baixo, etc. Esse recurso mostra a tempo o que deve ser corrigido antes de nos colocarmos em risco. A dor é o nosso ‘sinal luminoso’ para prestarmos atenção”, explica a psicóloga Rita Calegari, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.
Quando a causa de uma dor é investigada a especialista avalia vários sistemas que podem influenciar no seu surgimento. Por meio de exames, as possibilidades vão sendo descartadas até que se chegue ao diagnóstico.
Algumas dores físicas, por exemplo, podem estar relacionadas com o estresse emocional. O exemplo mais comum é representado por dores de cabeça ou por tensão no pescoço. Através das dores do nosso corpo, se quisermos, podemos tentar decodificar o nosso estado emocional e entender o que está acontecendo dentro de nós.
Confira algumas dores que podem surgir por causa do seu estado emocional e os motivos comuns que podem desencadeá-las, de acordo com a psicóloga:
Geralmente surgem em pessoas que pensam demais e realizam pouco. Se preocupam demais e vivem com a tensão emocional alta. Amargura com alguma recordação de eventos passados, também pode ser o motivo por dores de cabeças constantes.
Muita tensão emocional, conflitos entre a razão e os sentimentos, entre outros.
Tensões emocionais, insegurança, sobrecarga de tarefas, medo entre outros
Sentimento de impotência, grande tensão emocional, medo e tristeza. Rigidez de pensamentos, inflexibilidade, entre outros.
Tensão, energia acumulada, tristeza, medo, raiva, conflitos existenciais, entre outros.
Tensão, irritabilidade, conflitos insolúveis, mágoa, raiva, nervoso, entre outros.
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Sobrecarga de tarefas, tensão emocional, medo, insegurança, entre outros.
Sobrecarga de tarefas, tensão emocional, timidez, medo, insegurança, entre outros
Medo, desamparo, insegurança, sobrecarga de tarefas, tensão emocional, entre outros.
Sobrecarga de tarefas, tensão emocional, medo, insegurança, entre outros.
A terapia desse tipo de dor deve contar com uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir médico, psicólogo, fisioterapeuta, educador físico, além de outros profissionais. “O tratamento medicamentoso inclui analgésicos e anti-inflamatórios, ‘antidepressivos’ (que na verdade seriam melhor denominados como moduladores de serotonina e noradrenalina), anticonvulsivantes e opióides”, conta a psiquiatra Milene Busoli.
Ela também destaca a atividade física como um fator essencial para a recuperação. “Em geral, atividades na água, pilates ou atividades mais intensas, desde que supervisionadas. Outros tratamentos incluem fisioterapia, acupuntura e massagem. A terapia em geral visa a adaptação e aceitação do quadro, e enfrentamento dos medos relacionados a atividade, retorno ao trabalho, bem como a sensação de culpa e inadequação”, finaliza.
* Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.
Informações: Minha Vida
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