1. O ponto de partida
Bauman usa duas metáforas para explicar como as pessoas se relacionavam com a vida e com a própria identidade em épocas diferentes: **o peregrino** e **o turista**.
2. O Peregrino (passado, modernidade sólida)
O peregrino sai de casa com um **destino claro**: há um ponto de chegada que dá sentido à viagem (salvação religiosa, carreira profissional estável, um casamento para a vida inteira).
Ele **aceita sacrifícios** no caminho porque acredita que tudo faz parte da jornada para um objetivo maior. A identidade é **coerente e duradoura**: você é moldado pelo seu grupo, sua religião, seu trabalho, sua família, e isso tende a permanecer.
3. O Turista (presente, modernidade líquida)
O turista viaja **por prazer e experiência**, não por uma meta final única.
Ele pode mudar de destino a qualquer momento se o lugar atual não agradar.
A identidade é **flexível e temporária**: a pessoa “experimenta” papéis, estilos e valores sem se comprometer totalmente.
Relações, empregos, lugares — tudo pode ser trocado rapidamente.
4. A crítica de Bauman
Bauman não diz que o turista é “pior” que o peregrino, mas alerta que:
Essa vida sem destino final pode gerar **falta de profundidade** e um sentimento constante de incompletude. Se tudo é passageiro, vínculos e compromissos se enfraquecem.
O consumo passa a ser não só de bens, mas também de experiências, pessoas e identidades.
📌 **Frase que resume o texto:**
> “Na modernidade líquida, não vivemos para chegar a um lugar — vivemos para mudar de lugar.”
‘Guardamos a sensação de que não nos despedimos direito daqueles que amamos’, por Carpinejar A…
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