O hábito de tomar banho é essencial para a higiene. Mesmo assim, existem pessoas que tendem a não gostar de tomar banho, o que pode estar relacionado a fatores psicológicos, desde fases normais do desenvolvimento infantil até transtornos de saúde mental.
Vale ressaltar que a higiene pessoal evita a proliferação de bactérias e reduz o risco de infecções na pele. Além disso, um estudo da Universidade de Freiburg indica que banhos quentes podem estimular a produção de serotonina, neurotransmissor ligado ao bem-estar, ajudando a aliviar o estresse e a ansiedade.
Apesar desses benefícios, algumas pessoas demonstram resistência ao banho. Esse comportamento pode ter causas diversas, dependendo da idade e do contexto individual.
Na infância, não gostar de tomar banho pode ser uma fase comum do desenvolvimento. Conforme o psicólogo Borja Quicios, muitas crianças entre dois e quatro anos passam pela fase do não, onde desafiam regras para afirmar sua autonomia.
Outra razão pode estar ligada a experiências negativas, como escorregar na banheira ou sentir o sabonete arder nos olhos. Além disso, pesquisas do Journal of Child Psychology mostram que crianças pequenas têm uma imaginação ativa e podem desenvolver medos irracionais, como o receio de serem sugadas pelo ralo.
Por isso, para ajudar, os especialistas recomendam tornar o momento do banho lúdico, com brinquedos aquáticos, por exemplo.
Alguns adolescentes tendem a não gostar de tomar banho, e isso pode estar relacionado à preguiça ou a uma rotina desorganizada. No entanto, em alguns casos, pode ser sinal de transtornos psicológicos.
Vale destacar que a psiquiatra Lindsay Standeven, da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, explica que a depressão pode levar ao abandono da higiene pessoal devido à fadiga extrema e à falta de motivação.
Além disso, outros fatores também influenciam a rotina de higiene. Pessoas que enfrentam burnout ou estresse intenso podem priorizar outras tarefas e enxergar o banho como algo secundário.
Em casos mais graves, a recusa ao banho pode estar relacionada à ablutofobia, um medo irracional e intenso da higiene pessoal. Segundo a revista Psychological Medicine, essa condição pertence ao grupo das fobias específicas e pode surgir após experiências traumáticas na infância.
Nas crianças, a ablutofobia pode ser confundida com resistência comum ao banho, mas a diferença está na intensidade do medo e na ansiedade associada a prática. Já em adultos, a fobia pode comprometer a vida social e profissional.
Agora que você já sabe o que significa não gostar de tomar banho, para casos mais sérios, buscar orientação profissional pode ser fundamental para cuidar da saúde mental e ter mais qualidade de vida.
Fonte: ND+
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