## O que diz o neurologista Pedro Schestatsky?
O neurologista **Pedro Schestatsky**, com pós-doutorado em Harvard, destaca que **noites interrompidas ou reduzidas** — especialmente quando há **apneia do sono** — comprometem o funcionamento do sistema glinfático, responsável por eliminar toxinas cerebrais, como a beta-amiloide, uma proteína associada ao Alzheimer. Se esse “sistema de faxina” trava, essas substâncias se acumulam e criam condições para danos cognitivos e possivelmente antecipar o surgimento da doença.
Ele recomenda que pacientes com sinais iniciais de Alzheimer façam **polissonografia** (estudo do sono), pois **tratar apneia pode retardar a progressão da doença**. Apneia leva a micro-paradas respiratórias, inflamação e sono fragmentado — um combo perigoso para o cérebro.
O que a ciência mostra sobre sono e Alzheimer?
1. Sistema glinfático e sono profundo
Durante o **sono profundo**, o sistema glinfático ajuda a **limpar proteínas tóxicas** do cérebro. Sono fragmentado ou insuficiente atrapalha essa limpeza, favorecendo o acúmulo de beta-amiloide.
2. Insônia, apneia e riscos aumentados
* A **insônia crônica** pode elevar a inflamação cerebral e dificultar a eliminação de placas de proteínas, potencializando o risco de Alzheimer.
* **Apneia do sono**, ao interromper o sono profundo, prejudica a oxigenação e pode desencadear ou acelerar o declínio cognitivo.
3. Dormir mal pode ser sinal — e risco
Alterações no sono, especialmente no estágio **REM**, podem servir como **sinais precoces** para Alzheimer. Quem demora mais para entrar no sono REM tende a apresentar biomarcadores relacionados à doença.
A **sonolência diurna excessiva** foi associada a maior risco de desenvolver síndrome ligada à demência — quem dorme mal à noite tende a acordar fatigado e com comprometimento cognitivo.
4. Quantidade e qualidade do sono importam
Dormir **muito pouco** (Resumo claro
– Apneia do sono é o principal “hábito durante o sono”** apontado como fator que pode **facilitar o Alzheimer**, bloqueando a limpeza cerebral natural.
– Insônia crônica e sono fragmentado** também aparecem como fatores de risco.
– **Dormir mal** (pouco, com despertares, sem sono profundo) não é apenas sintoma — pode **acelerar o envelhecimento cerebral**.
– Alterações no **sono REM** ou somnolência durante o dia podem ser **indicadores precoces**.
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Dicas práticas para proteger seu sono e cérebro
* **Procure um especialista** se suspeitar de apneia (ronco frequente, sensação de sufoco).
* Invista em **higiene do sono**:
* Mantenha horários regulares para dormir e acordar;
* Evite telas e luzes fortes antes de dormir;
* Reduza cafeína e álcool à noite;
* Crie um ambiente escuro, silencioso e confortável
* Busque **atividades relaxantes antes de dormir**: técnicas como respiração 4-7-8, leitura leve ou meditação ajudam a acalmar.
* **Trate distúrbios do sono adequadamente** — pode ser decisivo na preservação da saúde cerebral.
Conclusão
O hábito de ter noites interrompidas ou encurtadas, sobretudo por apneia do sono**, é o principal apontado pelo neurologista como fator que pode impulsionar o Alzheimer. Esse tipo de sono prejudica o sistema de limpeza do cérebro e promove acúmulo de toxinas. Outros distúrbios como insônia e sono fragmentado reforçam esse risco. Mas há esperança: adotar bons hábitos de sono, buscar tratamento quando necessário e prestar atenção aos sinais pode ser uma das formas mais eficazes — e acessíveis — de proteger o cérebro.
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