Por: Saber Viver Mais
Estamos em uma situação emergencial, o país passa por enormes dificuldades tanto na saúde, como financeira. De um lado entendemos que é necessário primeiramente preservar a vida humana, é preciso seguir as orientações da OMS (Organização Mundial de Saúde), e manter por enquanto a quarentena.
Entretanto não há como fechar os olhos para realidade de que vários brasileiros estão perdendo o emprego, quer seja os que estão com a carteina assinada ou os que estão na informalidade.
O certo é que a pandemia atingiu todos. Porém os brasileiros acima de 60 anos e que trabalhavam na informalidade, segundo estudos, foram os mais afetados.
Um exemplo é o Sr. Luiz Fernando de Souza, 66 anos, ele era ajudante de lanterneiro, sem condições de trabalho, não teve dinheiro mais para pagar aluguel e foi morar dentro de um carro, que ainda é emprestado. O idoso conta que sempre trabalhou e agora está se mantendo de bicos para viver. Por enquanto ele ainda aguarda o auxilio do governo que está em análise.
A Fiocruz, ouviu mais de nove mil idosos brasileiros, para entender qual era a situação deles durante a pandemia da Covid-19. Os resultados dessa pesquisa foram de fato uma realidade muito dura. Mais da metade das pessoas que tinham acima de 60 anos e trabalhavam sem carteira assinada, perderam totalmente a sua renda ou tiveram uma redução significativa, após o início da pandemia.
“Se não tem vínculo, o que vai acontecer? Quando chega a pandemia, muitos deles perdem o emprego e o perder o emprego significa perder a renda do domicílio. Ou uma boa parte”, explica Dalia Romero, pesquisadora da Fiocruz.
Outro exemplo é Maria Luiza Gonzaga tem 63 anos e uma renda fixa de pouco mais de R$ 200 por mês. Não teve acesso ao auxílio emergencial do Governo. Ela diz que tem direito, que já se inscreveu no site da Caixa, mas o dinheiro ainda não saiu. Para piorar a situação, ela tenta se aposentar, mas não consegue.
A Fiocruz quis entender também na pesquisa, as marcas emocionais que a pandemia deixou também na saúde dos idosos. Uma das pesquisadas Maria Lúcia Conceição Alves, que é ambulante, diz estar muito triste, porque é avó de 10 netos.
Maria era vendedora de bala e tirava dali o seu sustento e da família. Ela disse que a situação só piora e que a casa dela nem porta tem. Isso está acabando com sua saúde.
Ainda iremos passar por muita coisa, porém o importante e nunca deixar de ter fé e acreditar que iremos vencer essa batalha, coisas boas ainda virão. A hora é de ajudarmos uns aos outros e ser solidário com os mais velhos. O importante nesse momento é preservar a vida humana a todo custo.
Com informações: G1
Sonhos não mentem: psicóloga mostra como entender os significados do inconsciente Especialista apresenta ferramenta para…
Ilusões de ótica nas pinturas de Salvador Dali Salvador Dali foi um pintor surrealista espanhol…
Como prevenir as constipações no Outono? A constipação, assim como a gripe, está entre as…
Por: Dr. Barakat A Anvisa iniciou um processo para a regulamentação do transplante de fezes…
Por: Dr. Barakat Não quero parecer alarmista ou defender que todos passemos a viver como…
A saúde mental é um aspecto importante do bem-estar geral de uma pessoa. Algumas dicas…