Conhecimento

24% dos jovens fora da escola e do trabalho: o dado que chocou o mundo sobre o Brasil

O novo relatório Education at a Glance 2025, divulgado pela OCDE, trouxe uma notícia que caiu como bomba:
O Brasil é o 4º país com mais jovens de 18 a 24 anos que não estudam e não trabalham.

São 24% nessa situação.
Quase 1 em cada 4 jovens.

Para comparar: a média dos países da OCDE é de 14%.
Só três países estão piores que o Brasil: Costa Rica, África do Sul e Colômbia.

E antes que alguém pense “mas isso sempre foi assim”… não é bem assim.

## 🧨 **O custo invisível: uma geração inteira estacionada

A OCDE alerta: longos períodos sem estudo e sem trabalho destruem oportunidades, aumentam desigualdades e pioram a saúde mental.

Não é só um número feio.
É um aviso claro:

Estamos perdendo talentos. Estamos apagando sonhos. Estamos deixando uma geração inteira sem direção.

E quando o jovem volta a tentar entrar no mercado?
Ele já chega com desvantagem.
É o chamado efeito cicatriz — e a cicatriz fica pra vida toda.

E tem mais: o Brasil ainda usa um dos sistemas mais restritos do mundo para entrar na universidade

A OCDE revelou outro dado chocante:

O Brasil é um dos únicos 5 países que dependem quase exclusivamente de provas acadêmicas para ingresso em universidades públicas.

Enquanto isso…

29 países já usam processos mais amplos:

* histórico escolar
* análise de trajetória
* atividades extracurriculares
* competências socioemocionais
* projetos sociais
* experiências práticas
* portfólios

Enquanto o mundo avalia o estudante por quem ele é,
nós avaliamos apenas por uma prova.

Uma única chance.
Um único dia.
Um único número capaz de abrir ou fechar portas.

E quem sofre mais com isso? Sempre os mesmos.

A OCDE aponta que esse modelo aprofunda desigualdades porque:

* beneficia quem pode pagar cursinho;
* penaliza quem trabalha e estuda ao mesmo tempo;
* exclui talentos que não performam bem em prova, mas brilham em outras áreas;
* aumenta evasão escolar;
* e empurra milhares de jovens para a categoria “nem estudam nem trabalham”.

É um ciclo que se retroalimenta.

Precisamos falar disso. Precisamos quebrar esse ciclo.

Esse não é um problema do jovem.
É um problema do país.

E enquanto fingirmos que tudo bem ter 24% de jovens parados, nada vai mudar.

Mas existe um caminho:
✔ ampliar critérios de ingresso nas universidades
✔ valorizar habilidades reais, não só memorização
✔ apoiar jovens que saíram da escola
✔ criar oportunidades de formação, estágio e emprego
✔ investir em saúde mental e desenvolvimento humano

O mundo já entendeu isso.
E o Brasil precisa entender também.

O futuro não pode ser decidido por uma prova. E nem pode deixar uma geração inteira para trás.

Se você acha que esse debate é urgente, compartilhe.
Alguém precisa começar a conversa — e pode ser você.

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