O que é o hipotireoidismo? Trata-se, em resumo, da queda na produção dos hormônios da tireoide – a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4). Ele é o distúrbio mais comum dessa glândula, que fica na região do pescoço e lembra uma borboleta.
Os hormônios tireóideos entre outras coisas são responsáveis por aumentar a velocidade das reações químicas em nosso organismo. Quando existe falta desses hormônios o resultado é a diminuição da atividade metabólica em nosso corpo.
Com isso surgem vários sintomas e sinais clínicos, que podem variar em intensidade e ocorrer isoladamente ou em várias combinações.
-Aumento de peso
-Cabelos quebradiços e secos
-Cãibras
-Cansaço frequente
-Ciclo menstrual e fluxo alterados
-Constipação intestinal
-Diminuição do reflexo dos tendões
-Dor muscular
-Elevação da pressão arterial diastólica
-Espessamento da língua
-Falta de ar
-Fraqueza
-Formigamentos no corpo
-Inchaço de mãos, pernas e pés
-Inchaço no rosto, especialmente das pálpebras
-Mãos e pés frios
-Pele seca, delgada, pálida ou amarelada (excesso de caroteno – carotenose)
-Perda de memória
-Sintomas de depressão
-Sonolência
-Rouquidão
-Voz mais grave
É o tipo de hipotireoidismo mais frequente no Brasil, onde o organismo produz uma reação contra a glândula que pode resultar na destruição progressiva da mesma.
Geralmente os sintomas e sinais surgem de uma maneira lenta e gradual, e por esse motivo podem passar despercebidos. Cansaço, fraqueza, dores musculares e articulares, ganho de peso em excesso, alterações no ciclo menstrual e pele seca, são sintomas muito comuns no início da doença, e que contribuem muito para retardar o diagnóstico da doença.
O hipotireoidismo, pode ocorrer em qualquer fase da vida, em recém-nascidos (congênito) uma das causas mais frequentes para o hipotireoidismo é de retardo mental. Crianças e adolescentes também estão sujeitos ao desenvolvimento da doença, que entre outros problemas podem causar a diminuição da velocidade de crescimento, diminuição do rendimento escolar e atraso no desenvolvimento sexual.
Quando há presença de sintomas e sinais clínicos, os pacientes devem ser submetidos ao exame de sangue para investigação de hipotireoidismo. Os mais importantes para confirmar o diagnóstico de hipotireoidismo são as dosagens sanguíneas de tireotropina (TSH) e tetraiodotironina livre (T4 livre). Na grande maioria das vezes, são suficientes para estabelecer o diagnóstico do hipotireoidismo (Roberts et al., 2004).
É importante esses exames serem repetidos, especialmente quando houver pouca alteração, para confirmar de fato o diagnóstico da doença.
Vale salientar que o hipotireoidismo é a deficiência hormonal mais comum, e potencialmente muito séria em recém-nascidos, crianças e gestantes, que frequentemente pode passar despercebida. Em contrapartida o seu diagnóstico e tratamentos são fáceis.
Brenta et al. Clinical practice guidelines for the management of hypothyroidism; 2013
Roberts et al. Hypothyroidism; 2004
* Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.
Informações:Minha Vida
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